Expectativa de crescimento para o setor atacadista e distribuidor
Com o objetivo de entender as demandas e expectativas dos representantes dos setores que formam o Sincades, a entidade conversou com alguns associados. Para os empresários, a previsão é de crescimento dos negócios neste ano. Veja a opinião de alguns dos representantes dos segmentos que formam o Sincades.
“Minha expectativa é que, em 2023, possamos ter crescimento de faturamento de 30% na Comercial Diskpan, como atingimos em 2022. Quanto ao setor mercearil no Estado, também estamos com expectativa de crescimento, porque, neste ano, trouxemos mais uma indústria para a região, a Emulsint, e estamos muito bem no mercado”.
Ademar Pin, diretor administrativo/financeiro da Diskpan e representante do setor mercearil
“Esperamos,
para o setor de material de construção, que tenhamos um 2023 próximo de 2022,
mantendo o bom ano que foi em 2022. Além disso, aguardamos para saber como o
governo federal vai se posicionar sobre essa taxa de juros alta. Esperamos que
o governo consiga criar estabilidade que propicie a redução dos juros”.
Carlos Antonio Marianelli, sócio-diretor da Composé Revestimentos e Acabamentos e representante do setor de material de construção
“Para 2023,
estamos prevendo crescimento de 20% na Eletrosolda, devido a investimentos que
temos feito na empresa. Para o segmento, acredito ser de 3%, porque o mercado
está parado e aguardando governo federal sinalizar na economia com a redução de
juros”.
Carlos José Domingues, diretor da Eletrosolda Logística e importação, representante do segmento de ferramentas
“Continuamos
trabalhando fortemente para a manutenção da nossa fatia de mercado,
proporcionando o crescimento do Espírito Santo. O empreendedor deve colocar
suas visões de longo prazo e não ter medo de assumir riscos. Momentos como o
que a economia passa atualmente não são fáceis, pois exigem do profissional
incansável trabalho e ética. Você não encontrará um empresário bem-sucedido que
não tenha essa atitude”.
Cesar Bressan, diretor comercial da Bressan Distribuidora e representante do segmento de autopeças
“Estamos muito
animados em relação à nossa empresa, pois temos conseguido nos diferenciar
enquanto distribuidor no segmento hospitalar por meio de nossa prestação de
serviços. O que nos preocupa é o fato de não estar claro como o governo federal
irá se comportar como agente na economia do País e com uma possível elevação
dos impostos, que retarda o desenvolvimento das empresas, a geração de empregos
e renda e afasta os investidores”.
Edson Bispo dos Santos, diretor financeiro da Concept Comércio de Produtos Hospitalares e representante do setor de medicamentos
“Se, por um
lado, o ambiente no país e no mundo é de cautela, por outro, o empresário não
pode deixar de investir em inovação, serviços e soluções sustentáveis, pois o
Brasil ainda é um país de oportunidades. Nossa expectativa na empresa é crescer
acima da média, capacitando nosso pessoal, desenvolvendo o portfólio de
transmissão de potência e conquistando novos nichos e clientes”.
Leonardo Lúcio, diretor de diretor de Planejamento e Marketing da Lúcio’s Rolamento e representante do setor de autopeças
“O setor de
higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Brasil pode crescer em torno de 3%.
Em 2022, houve 3,5% de crescimento. Uma das preocupações do segmento está na
insegurança jurídica. Para nós, da Belmax, o planejamento para 2023 é ampliar
os negócios em 15%, apesar das dúvidas geradas pelo governo federal,
principalmente em relação a impostos”.
Malsimar Lucio Malacarne, presidente da Belmax Comercial e representante de cosméticos e perfumaria
“Até o momento,
as vendas seguem firmes, boas como em 2022. O nosso setor tem se favorecido das
sucessivas quedas das vendas de veículos novos, que fazem a frota envelhecer e
mantêm os veículos mais tempo com o primeiro ou segundo proprietários, que
sempre têm maior poder aquisitivo e se preocupam com a manutenção dos veículos.
Mas vejo o momento com cautela, devido a incertezas na área econômica do
governo federal. Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém”.
Marcelo Bressan, diretor da BAP - Bressan Auto Peças e representante do setor de autopeças
“Há a
possibilidade de crescimento baixo neste ano no país, mas, como todo
brasileiro, temos de ser positivos, criativos e inovadores em nossos negócios.
O setor de armarinhos envolve muito a criatividade de nossos clientes. Temos
produtos que podem aumentar a renda das pessoas ou até mesmo iniciar um bom
negócio para elas”.
Marisa Kunzler, proprietária da Kapiuxa Atacado e Varejo e representante do setor de armarinho
“As
expectativas são de um ano mais retraído com crescimento tímido em relação aos
últimos anos, porém é um mercado que vem se reinventando, com papelaria
criativa e tendências on-lines, ao qual estamos bem inseridos. Continuaremos firmes
nos investimentos, assim como fazemos todos os anos, seguindo forte no mercado
a fim de que, mesmo se o mercado não crescer, nossa share aumente”.
Paulo Filho, diretor administrativo do Atacado São Paulo e representante do setor de papelaria
“Este ano será
um período de cautela, por conta da instabilidade política e econômica. Em
2022, o mercado brasileiro de tintas encolheu 5%. A previsão da Abrafati
(Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) neste ano é de cair 2%”.
Vinicius Ventorim, diretor-executivo da Politintas e representante no segmento de tintas