Carregando...
30/08/2019

Competitividade ameaçada: leia o publieditorial veiculado em A Gazeta

*Publieditorial produzido pelo Sincades e publicado no dia 25 de agosto de 2019, no jornal A Gazeta.


Em 2022, os incentivos fiscais dos contratos de competitividade do setor atacadista chegarão ao fim. Na prática, isso significa dizer que o Espírito Santo contará com menos incentivos de atração e permanência de empresas do segmento atacadista e distribuidor. O Estado conta, hoje, com mais de 900 empresas. Juntas, elas são responsáveis por movimentar mais de 40 bilhões de reais na economia capixaba.


Como fazer com que essas empresas fiquem e consigam manter toda sua geração de renda e emprego para os capixabas? Para o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades), Idalberto Moro, uma das soluções seria a prorrogação destes incentivos.


“Prorrogar os incentivos é um caminho, mas a gente não deve contar com apenas isso. Para o segmento atacadista, o investimento na infraestrutura logística do Estado também é essencial, em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias que nos conectem efetivamente com o mundo e com os demais estados do país. A localização estratégica nós já temos”, explica Idalberto.


Números do setor


As empresas do setor atacadista e distribuidor capixaba, que correm o risco de se evadirem do Espírito Santo com o fim dos incentivos, arrecadaram mais de um bilhão em impostos no último ano e cresceram 34,1% em faturamento de 2015 a 2017, anos de crise econômica, segundo pesquisa encomendada pelo Sincades ao Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial (Ideies).


Serra é o município com maior número de empresas, mais de 400. Os segmentos que contam com maior número de empresas em todo Estado são: eletroeletrônicos e informática, seguido pelos segmentos de autopeças, alimentos, cosméticos e perfumaria, medicamento e afins, vestuário e calçados, material de construção e mercearil. 


De acordo com estimativas do Sincades, também em 2018, foram gerados 40 mil empregos diretos e indiretos por todas essas empresas. 


“A expectativa é que o setor chegue a mil empresas até o fim deste ano e que elas consigam gerar mais de 50 mil empregos diretos e indiretos. Por isso é tão importante que os incentivos sejam prorrogados e que essa agenda de infraestrutura seja colocada em prática pelas autoridades, sob risco do Estado ter grandes perdas, caso isso não aconteça”, conclui Idalberto.