“Queremos que o Estado seja cada vez mais atrativo para as empresas”, diz vice-governador
A prorrogação dos incentivos fiscais até
2032 foi uma grande conquista para o setor atacadista e distribuidor, que
permitiu a permanência de muitas empresas, que já estavam instaladas no
Espírito Santo, e abriu a possibilidade de atração de novos empreendimentos, de
acordo com o vice-governador Ricardo Ferraço.
Ferraço, que também é secretário
estadual de Desenvolvimento Econômico, contou que, em março de 2023, o governo registrou 1.709 empresas ativas no
Programa Compete Atacadista, representando aproximadamente a geração de 23 mil
empregos diretos.
“Queremos que o Estado seja cada vez
mais atrativo e, para isso, trabalhamos intensamente para manter um ambiente
socioeconômico equilibrado, estabilidade política e infraestrutura adequada”.
Leia na íntegra a entrevista com o
vice-governador, Ricardo Ferraço:
Sincades - Quais os benefícios do Compete-ES
para os empresários do Estado? Atualmente, são quantas empresas inscritas no
Compete?
Ricardo Ferraço - Para manter o ciclo produtivo do Estado do Espírito Santo, o
Governo Estadual tem incentivos fiscais que dão folego e estimulam o
crescimento das empresas locais e os resultados são muito bons. Em março de
2023, registramos 1.709 empresas ativas no Programa Compete Atacadista,
representando aproximadamente a geração de 23 mil empregos diretos.
A concessão do incentivo tributário amplia
capacidade de investimentos das empresas em inovação, sustentabilidade,
qualificação de mão de obra, além de implementar novos projetos, no Estado. As
contrapartidas pactuadas são apresentadas anualmente e estão alinhadas com a
geração de oportunidades de emprego, estímulo ao desenvolvimento e o
crescimento econômico equilibrado nas regiões.
- Após a criação do Compete-ES, o que
mudou para os empresários, na sua avaliação?
- A política pública relacionada aos
incentivos fiscais adotada pelo Governo do Estado tem o propósito de contribuir
para que as empresas aqui instaladas possam investir em modernização de
processos e equipamentos, movimentando o mercado, absorvendo mão de obra
qualificada. Tudo isso tem sido real no Estado.
O Compete-ES cumpre seu papel de forma
assertiva e demonstra a capacidade administrativa da administração estadual,
onde há segurança fiscal, diálogo aberto e comprometimento. Estes são alguns
dos diferenciais avaliados pelos empresários no ato de adesão ao programa do
Governo. Os resultados desta parceria podem ser vistos no ambiente econômico,
os setores como serviços e comércio registram crescimento desde 2021. As
exportações capixabas se destacam. Atualmente, o estado do Espírito Santo pode
ser considerado um hub de centros de distribuição e já é endereço de grandes
empresas como Madeira e Madeira, Arezzo, Magazine Luiza, Hypera Pharma, entre
outras.
- Qual é a importância da prorrogação
dos incentivos fiscais do Compete para a manutenção e atração de novos
investimentos para o setor e para o Estado?
- A
prorrogação dos incentivos fiscais até 2032 foi uma grande conquista, que
permitiu a permanência de muitas empresas, que já estavam instaladas aqui e
ainda abriu a possibilidade de atração de novos empreendimentos. Nosso desejo é que o Estado seja cada
vez mais atrativo e, para isso, trabalhamos intensamente para manter um
ambiente socioeconômico equilibrado, estabilidade política e infraestrutura
adequada.
- Após a criação do Compete-ES, houve
o aumento também da arrecadação do ICMS pelo governo do Estado. Qual a
importância do segmento atacadista e de sua contribuição tributária para o
governo do Estado?
- O Compete-Atacadista é um incentivo
concedido exclusivamente sobre a venda interestadual dos produtos das empresas
instaladas no Espírito Santo. Assim, é indiscutível que o setor auxilia no
incremento arrecadatório do ICMS para os cofres públicos, o que permite a
ampliação da aplicação de recursos em políticas públicas e em infraestrutura.
No último ciclo, o Governo do Estado realizou o maior investimento da história,
e, neste período de 2023 a 2026, serão mais de R$ 11 bilhões. Nossa intenção é
estimular o desenvolvimento e oferecer mais oportunidades, emprego e renda para
os capixabas.
- Na sua avaliação, como o Sincades
contribui para a relação entre os empresários e o Estado?
- O Sincades
tem sido um importante parceiro do Estado e tem um papel agregador junto aos
empresários, por ser uma entidade referência para o setor. Atuante há 25 anos,
acompanha pautas importantes, monitora os indicadores e está atento à
capacitação e ao crescimento do segmento atacadista e distribuidor.
- Quais são as ações em andamento
para o desenvolvimento do setor atacadista e distribuidor e para a logística do
Espírito Santo?
- Os anúncios de implantação de Centros de Distribuição têm sido cada vez mais frequentes em nosso Estado e o Compete-ES modalidade Atacadista é a política pública tributária do Estado capaz de oferecer condições para que estes projetos sejam viabilizados. O Governo do Estado tem se empenhado em ouvir as demandas dos empresários, em propor soluções para superar desafios, desburocratizar processos, adotar ações eficientes, além de garantir um ambiente próspero para negócios e que seja capaz de gerar emprego e renda para os capixabas. Estas são algumas das ações colocadas em prática para estimular novos negócios e a manutenção dos que já estão em solo capixaba. A cada anúncio empresarial que se concretiza no Espírito Santo, percebemos o quanto estamos avançando e nosso desejo é ir além.